Mileide Mihaile relembra 1ª lembrança culinária da infância

A influenciadora digital Mileide Mihaile fala sobre a infância e conta como surgiu seu amor pela culinária no novo quadro do AnaMaria Receitas, o ‘Sabores que Contam Histórias’

Mileide Mihaile
Acervo AnaMaria

Na cozinha, os pratos são bem mais do que uma combinação de ingredientes. Qualquer receita pode se transformar em algo profundo, que expõe narrativas e revela segredos que passam de geração em geração. Nesse lugar, as memórias afetivas surgem a cada aroma e dão espaço a histórias singulares de quem as prepara.

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Em um convite irresistível aos sentidos, o quadro ‘Sabores que contam histórias’, do AnaMaria Receitas, adentra o universo gastronômico e traz a influenciadora digital Mileide Mihaile, capa da Revista AnaMaria, para visitar a nossa cozinha e nos contar um pouco mais sobre a sua relação com a culinária e o quanto isso ajuda na união da família. Confira!

Primeira lembrança culinária da infância

Mileide conta que a primeira coisa que vem à sua mente é o prato Galinha Caipira, que costumava ser feito sempre no almoço. “É a minha cara, é a cara da minha mãe e é uma das nossas receitas favoritas, típica não só do Maranhão, mas do Nordeste inteiro”, comenta. A galinha caipira, diferentemente do frango criado em granja, possui carne mais firme, que proporciona uma mastigação mais lenta. Além disso, a receita leva diversos temperos e, em alguns casos, até farinha de mandioca.

Uma forma de preservar a cultura familiar

A culinária, assim como outras tradições familiares, é uma manifestação cultural que diz muito sobre a história das pessoas. Dessa forma, um modo de manter isso vivo é fazendo com que as novas gerações conheçam o preparo do alimento e entendam a sua importância.”Tenho essa lembrança de todo mundo se juntando à mesa, conversando e dando um pouco de opinião quanto ao preparo da galinha, e tento sempre preservar isso. Hoje, repasso para o meu filho e para quem convive conosco”, relata a influenciadora.

Aromas que despertam memórias

A memória olfativa, de acordo com especialistas, é uma das mais duradouras, ultrapassando, até mesmo, a capacidade da visão e audição de reter referências. “Eu lembro que eu chegava da escola, na hora do almoço, e meus avós estavam sempre passando um cafezinho. Então, o aroma do café me traz memórias dessa época, do café tarde dos meus avós”, conta Mihaile. Isso acontece, pois, quando sentimos os aromas, ativamos o sistema límbico, diretamente ligado às emoções, ao humor e à memória.

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Relação da culinária com momentos felizes

Além de ser uma necessidade biológica, a alimentação também atua na forma como nos relacionamos com os outros. Para Mileide Mihaile, seus momentos mais especiais sempre acabam se relacionando à comida: “Toda vez que vamos nos reunir, sempre estamos à mesa. No final do ano, por exemplo, todas as confraternizações giram em torno do comer e beber. Então, isso me traz à memória todas as ocasiões mais felizes da minha vida”.